Prédio da Faculdade de Medicina da UFRGS é um dos exemplos (Foto: Ricardo André Frantz ).
Quando chega o mês de agosto, a cidade inicia o processo de troca de estação. A primavera volta a reinar em Porto Alegre. Também é o mês de formação das colônias de morcegos, mamíferos que preferem locais quentes e escuros e atormentam a rotina de comerciantes, moradores e circulantes durante a temporada de calor.
José Menezes, 65 anos, representa a exceção para confirmar a regra. Sócio de um estacionamento localizado na Rua Duque de Caxias, o empresário relata que há onze anos está no local e jamais presenciou um morcego no estabelecimento: “Isso posso afirmar com clareza: o que não temos aqui é morcego, ainda bem”, comemora. Basta caminhar 100 metros ao lado e o contraponto é notável.
O Residencial Don Felipe, situado no mesmo logradouro, é um antro dos animais que se comunicam com seus sons de alta freqüência. O zelador do condomínio, Eduardo Corrêa, reclama da invasão todo o verão, porém resigna-se sabendo da dificuldade de evitar a companhia dos invasores: “É um problema que já estamos acostumados”.
O fator de atração desses animais silvestres é o alimento em abundância encontrado em zonas urbanas, coloca Soraya Ribeiro, coordenadora do Programa de Conservação de Fauna Silvestre da SMAM (Secretaria Municipal do Meio Ambiente). Soraya explica que a Secretaria apenas passa informações referentes aos hábitos de vida e medidas que impeçam a instalação destes animais em locais de moradia, e não faz o trabalho de remoção de colônias: “O órgão não pode fazer a remoção de colônias. O que fazemos é explicitar ao cidadão os riscos e a profilaxia do problema”.
Para a vereadora Neuza Canabarro, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, a existência da espécie deve ser controlada pelos moradores dos prédios afetados. E alerta sobre o perigo da instalação dos morcegos: “O ambiente habitado por eles é propício ao desenvolvimento de doenças. É preciso utilizar proteção especial como máscaras, luvas e óculos”.
Por estar em extinção, é proibida a matança desses animais: o ato é considerado Crime Ambiental. Portanto, a melhor forma de afastá-los de nossos lares é prevenindo.
Vistoriar freqüentemente telhados, persianas e chaminés e instalar redes junto à copa da árvore são formas de se proteger do mamífero, que é capaz de entrar em frestas de até um centímetro e meio.
O ideal para o início do trabalho preventivo é entre abril e agosto, meses em que os morcegos dão uma trégua aos cidadãos porto-alegrenses.
Morcegos - Mitos e Percepções
José Menezes, 65 anos, representa a exceção para confirmar a regra. Sócio de um estacionamento localizado na Rua Duque de Caxias, o empresário relata que há onze anos está no local e jamais presenciou um morcego no estabelecimento: “Isso posso afirmar com clareza: o que não temos aqui é morcego, ainda bem”, comemora. Basta caminhar 100 metros ao lado e o contraponto é notável.
O Residencial Don Felipe, situado no mesmo logradouro, é um antro dos animais que se comunicam com seus sons de alta freqüência. O zelador do condomínio, Eduardo Corrêa, reclama da invasão todo o verão, porém resigna-se sabendo da dificuldade de evitar a companhia dos invasores: “É um problema que já estamos acostumados”.
O fator de atração desses animais silvestres é o alimento em abundância encontrado em zonas urbanas, coloca Soraya Ribeiro, coordenadora do Programa de Conservação de Fauna Silvestre da SMAM (Secretaria Municipal do Meio Ambiente). Soraya explica que a Secretaria apenas passa informações referentes aos hábitos de vida e medidas que impeçam a instalação destes animais em locais de moradia, e não faz o trabalho de remoção de colônias: “O órgão não pode fazer a remoção de colônias. O que fazemos é explicitar ao cidadão os riscos e a profilaxia do problema”.
Para a vereadora Neuza Canabarro, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, a existência da espécie deve ser controlada pelos moradores dos prédios afetados. E alerta sobre o perigo da instalação dos morcegos: “O ambiente habitado por eles é propício ao desenvolvimento de doenças. É preciso utilizar proteção especial como máscaras, luvas e óculos”.
Por estar em extinção, é proibida a matança desses animais: o ato é considerado Crime Ambiental. Portanto, a melhor forma de afastá-los de nossos lares é prevenindo.
Vistoriar freqüentemente telhados, persianas e chaminés e instalar redes junto à copa da árvore são formas de se proteger do mamífero, que é capaz de entrar em frestas de até um centímetro e meio.
O ideal para o início do trabalho preventivo é entre abril e agosto, meses em que os morcegos dão uma trégua aos cidadãos porto-alegrenses.
Morcegos - Mitos e Percepções
Um comentário:
Por que nao:)
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